Pular para o conteúdo principal

"TRANSBORDOU"

Foi tanto amor que transbordou. Não coube em mim. Tentei represar mas não foi possível.

A tua alegria, a singeleza de teu caráter, a leveza de tua alma abriram as comportas de meu coração e, simplesmente, o amor transbordou...

Inundou as ruas de nossa história. Encharcou as velhas rotinas e as inutilizou.

Na correnteza levou embora o que já pertencia ao passado mas insistia em ficar. Tudo o que ficou, ficou diferente.

Não foi simples reorganizar as coisas. Entretanto, foi incrível. Ah! o amor....

Desculpe-me pelo transtorno. Espero que compreenda. Sou assim mesmo. Quando amo, o amor não cabe em mim. Transborda.


                   Fabyo Kock.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"ATREVIMENTO"

A noite era  fria quando a saudade chegou. Pagou de atrevida, nem se apresentou... Mas não precisava, seu rosto eu lembrava de outro desamor.                  Fabyo Kock.

"QUANTA COISA TEM"

Quanta coisa tem com potencial de nos tirar a calma... Quanta coisa tem com potencial para turvar a alma... Quanta coisa tem que nos provoca espanto, desalento, desencanto... Quanta coisa tem que nos convoca o pranto, sofrimento, e tanto e tanto... Quanta coisa tem...                          Fabyo Kock.

"POESIA"

A poesia é catarse, é sol  que afugenta a noite. É rosto exposto, por vezes, disfarce. É mão macia, mas também açoite... A poesia é sentida, mas também sente... A poesia é viva, a poesia é vida, a poesia é gente como a gente... É grito de socorro. É declaração de amor. É imprevisto, é improviso, é lampejo de riso, é porção de dor. Ora se expõe, ora se impõe. É encontro, é desencontro, é alma nua, é alma armada, ora flutua, ora naufraga, ora nada... É abraço, é beijo, é enlace, é choro com soluço, é desencanto, é impasse. É fantasia, é dia a dia. É poesia. É catarse.                       Fabyo Kock.