A poesia é catarse,
é sol que afugenta a noite.
É rosto exposto,
por vezes, disfarce.
É mão macia,
mas também açoite...
A poesia é sentida,
mas também sente...
A poesia é viva,
a poesia é vida,
a poesia é gente
como a gente...
É grito de socorro.
É declaração de amor.
É imprevisto, é improviso,
é lampejo de riso,
é porção de dor.
Ora se expõe, ora se impõe.
É encontro, é desencontro,
é alma nua,
é alma armada,
ora flutua, ora naufraga,
ora nada...
É abraço, é beijo, é enlace,
é choro com soluço,
é desencanto, é impasse.
É fantasia, é dia a dia.
É poesia.
É catarse.
Fabyo Kock.
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