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Mostrando postagens de maio, 2017

"ALGO MUDOU"

Algo mudou... É fato, algo mudou. Seus olhos não me vêem, suas mãos não me alcançam, sua voz se contém, seus desejos logo se cansam... É um tanto faz que entra como vento frio pela janela aberta em nosso amor... É um andar a dois, sozinho. É um desejar, em silêncio, carinho. É um riso abortado, banhado em dor... Algo mudou... É fato, algo mudou. E o que fazer agora se torna a grande questão. Que fazer com os sonhos, as lembranças, o coração? Que fazer com a alma que geme, treme e teme o vazio, o futuro, a solidão? Que fazer com a vida que quer seguir em frente, mas sem direção tropeça e se perde entre tantos caminhos vãos?                     Fabyo Kock.

"SORRIA - 04"

Sorria, menina, sorria... Pois da presença de teu riso a tua alma depende. E entre tantas dores, desafetos, desamores, seja a tua alegria, seja a tua ternura a loucura que o mundo não compreende.                Fabyo Kock.

"EPITÁFIO"

Fui protagonista de minha história. Em boa medida, arquiteto de meu destino. Levei no corpo cicatrizes, no coração boas memórias. Somei prudência com desatino... Eu sei, eu sei, eu vim do pó. Misturei barro com suor, ousei sorrir, chorei tragédia, da solidão eu fiz comédia, mas, na multidão não andei só. Na distância, senti saudade... Vi face a face a insanidade de amar alguém só por amor. Sim, eu tive amor. Escrito certo em linhas tortas. E, ao fim de tudo, que mais importa que ter amado além da dor?             Fabyo Kock.

"DEPOIS"

Não nos deixe pra depois, pois o amanhã é mera expectativa e a força de nosso amor deriva da soma simples de nós dois. Não nos deixe pra outra hora, pois a vida, meu bem, é como neblina, e de um jeito ou outro ela ensina que o amor também pode ir embora.                Fabyo Kock.

"AMOR BONITO"

Que eu tenha a alegria de um amor bonito... Desses que são mais intensos do que longos, que são mais presença do que mensagem, mais viajar do que viagem... Que eu tenha a alegria de um amor sincero que, com leveza e intensidade, traga consigo o que mais quero: lábios que beijem, mas que também digam a verdade.             Fabyo Kock.

"TEU CHEIRO"

Fui procurar teu cheiro em teu lado da cama e me deparei com a saudade, algoz quem ama... Tuas digitais estão todas aqui, nos lençóis e na alma, marcadas em mim... Somente as lembranças me fazem sorrir, por dentro e por fora, riso fora de hora, mas sorrio mesmo assim.                 Fabyo Kock.

"NÁUFRAGO"

No amor eu sou náufrago, faminto e assustado, sedento e à deriva, muito longe do cais... Envolto por água, por sol e por mágoa, me apoio em escombros que a saudade me traz... No amor eu sou náufrago, perdido e errante, com dor lancinante, com feridas demais... Sou como barco em mar bravio, sou como barco, e não navio, note a diferença que isso me faz...                        Fabyo Kock.

"TEU NOME"

Quantas lágrimas couberam em anos de espera? Quanta esperança restava a quem não deixou de sonhar? Quantos sorrisos hoje o coração apodera, só de te ter em meus braços e te acarinhar? Até me recordo das perguntas que fiz, mas já não me importo com as respostas ausentes. Pois, se me sinto completa e de fato feliz, mais tem a ver com teus olhos contentes. Você, certamente, é a melhor parte de mim. Foi um parto de ternura, é jardim e flor. É a vida que com doçura me consome. E de agora em diante, se for pra falar de amor, será suficiente dizer o teu nome.                 Fabyo Kock.

"SORRIA" - 02

Sorria, menina, sorria! Porque seu riso rima com liberdade. E, na verdade, não há mais bela poesia do que a alegria contida em sua vontade de viver intensamente e de repartir felicidade...                    Fabyo Kock.

"ELA É MÚSICA"

Ela é aquela música da qual muitos ouviram falar, mas poucos pararam para apreciar a intensidade de seus versos... Definitivamente, ela não é acorde para qualquer ouvido. P.S.: Ela é um clássico em tempos de música comercial...                   Fabyo Kock.

"FREIO"

Já me disseram que não daria certo. Já me disseram pra nem chegar perto. Já me disseram de tudo... Já me deixaram desnudo, sem sonho, sem riso, sem chão, sem brio... Com um coração burocrata rangendo de frio, com a alma imolada e entregue ao vazio. Mas resisti, sobrevivi, sacodi a poeira e prossegui. O que sonho não é coisa torpe, não é delírio, nem coisa louca... E até por isso penso, me perdoe se pareço intenso, que há quem precise mesmo é de um freio pra boca!                     Fabyo Kock.