No amor eu sou náufrago,
faminto e assustado,
sedento e à deriva,
muito longe do cais...
Envolto por água,
por sol e por mágoa,
me apoio em escombros
que a saudade me traz...
No amor eu sou náufrago,
perdido e errante,
com dor lancinante,
com feridas demais...
Sou como barco
em mar bravio,
sou como barco,
e não navio,
note a diferença
que isso me faz...
Fabyo Kock.
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