Não ria
do riso forçado,
da cara amarrada,
do olhar turvado,
da trilha embaraçada,
do peito dormente,
da alma que sente,
da dor de estar só...
Do pranto baixinho,
da ave sem ninho,
Do infortúnio sem dó...
Dos pés descalços,
dos passos em falso,
da sofreguidão...
Da impaciência,
da pouca aderência,
do sim e do não...
Da falta de brio,
do horizonte vazio,
da sensibilidade...
Do sonho esguio,
da noite de frio,
perdoe a saudade...
Perdoe a agonia,
o sarcasmo, o furor...
Se esforce, não ria
de quem sofre de amor.
Fabyo Kock.
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